Programação

A programação completa do evento segue abaixo:

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Programação - Português_19-07-18

Ementa dos Cursos e Minicursos do 7º Soccer Experience

Curso Internacional

Title:  Performance at the limit: Lessons on high performance management and achieving the podium from Canada, New Zealand and Australia.

Speaker:  Prof. Dr. Tom David Patrick

Overall Purpose: Contribute to the qualification of professionals in the management and processes of creating and sustaining world leading high performance environments through the development of the important concepts, methodologies and processes.

Course Description:

  • Establishing leadership and instilling a performance culture;
  • Essential elements of high performance planning;
  • Importance of technology & data;
  • Evaluating and development coach performance;
  • Implementing world leading daily training environments;
  • The process of program tracking and program evaluation;
  • Ensuring best practice regarding sport science and medicine delivery;
  • Methods of athlete performance & progression monitoring.

 

Minicursos:

Minicurso 1: Gestão em Categoria de Base

Responsável: Prof. Ademir Calovi

Objetivo Geral: Contribuir para a qualificação de profissionais na intervenção da gestão do futebol de base desenvolvendo conceitos, metodologias e habilidades da área.

Ementa:

  • Conceito de Gestão;
  • Conceito de gestão técnica;
  • Formação a longo prazo;
  • Capacitação profissional;
  • Modelo de formação.

Minicurso 2: Aspectos psicológicos do futebol

Responsável: Profª. Drª Maria Regina Brandão

Objetivo Geral:  Contribuir para a compreensão dos profissionais do futebol dos aspectos psicológicos envolvidos na prática.

Ementa:

  • Determinantes psicológicos do desempenho esportivo;
  • Papel do treinador na psicologia do futebol;
  • Avaliação dos aspectos psicológicos;
  • Treinamento dos aspectos psicológicos.

 

Minicurso 3Formação de base: a importância do currículo de formação.

Responsável: Prof. Dr.Próspero Paoli

Objetivo Geral: Apresentar as variáveis e os conteúdos que compõem a estruturação de um currículo de Formação no futebol

Ementa: As variáveis que interferem no processo de formacao. 2- As etapas do processo de Formação. 3- As etapas do processo de construção do currículo de Formação

 

Minicurso 4: Avaliação e controle da performance em atletas de alto rendimento

Responsável: Prof. Dr. Guilherme Passos

Objetivo Geral: Contribuir para a qualificação de profissionais para a avaliação, monitoramento e controle de carga de atletas de futebol.

Ementa: 

  • Organização do departamento de Fisiologia do Departamento de Futebol Profissional – Filosofia e objetivos.
  • Aplicação da fisiologia e monitoramento da carga de treino em atletas profissionais de futebol.
  • Casos práticos

Minicurso 5: CONTROLE DE CARGA INTERNA E EXTERNA – Da definição de variáveis até a construção dos processos de intervenção

Responsável: Prof. Altamiro Bottino

Objetivo Geral: Identificar quais variáveis devem ser monitoradas em treinos e jogos no futebol profissional, quais as ferramentas eleitas para tal e elaborar os processos inerentes aos controles. Medir, avaliar e prescrever baseado nos resultados.

Ementa:

  • Conceito de carga interna;
  • Conceito de carga externa;
  • Evolução das ferramentas;
  • Construção das rotinas de coleta, interpretação e intervenção;
  • Elaboração de relatórios para os jogadores, comissão técnica e mídia.

 

Minicurso 6: Observação, Análise e Interpretação do Comportamento em Futebol

Responsável: Prof. Dr. Daniel Barreira

Objetivo Geral: Contribuir para a qualificação de profissionais ao nível dos processos de observação, análise e interpretação do comportamento em Futebol nas suas diferentes escalas, possibilitando o desenvolvimento de competências para atuar em contexto de clube e seleção, em competição e em treino.

Ementa:

  • Departamento de Análise de Desempenho: organização e funções dos intervenientes;
  • Meios e métodos para a observação, registo e análise do comportamento;
  • Observar e analisar equipes: indicadores de desempenho;
  • Referências do jogador de elite: o que observar?

 

Minicurso 7: Treinamento de goleiros

Responsável: Prof. Rogério Maia

Objetivo Geral: Desenvolvimento da preparação de goleiros no Futebol Moderno.

Ementa:

  • Definição e características do perfil do goleiro;
  • O goleiro inserido no modelo de jogo;
  • Fases de desenvolvimento do goleiro;
  • Aspectos técnicos, táticos, físicos e emocionais da posição;
  • Avaliação e controle de jogos e treinos;
  • Planejamento dos ciclos de treinamento e conteúdos a serem abordados;
  • O processo de desenvolvimento do talento em sua formação base-profissional.
  • Funções e responsabilidade da comissão técnica.

 

Cursos Aplicados:

Curso 1:  O treino de Organização Ofensiva e Transição ataque-defesa em equipes de alto rendimento no Futebol

Responsável: Prof. Dr. Tomás Garcia Calvo

Objetivo Geral: Auxiliar no planejamento dos conteúdos táticos para integrá-los adequadamente no desenvolvimento do modelo de jogo da equipe. Ensinar o desenvolvimento de uma metodologia de treinamento globalizada, a partir de uma perspectiva ecológica.

Ementa:

– Conceitos e terminologia básica;

– Temporalização do conteúdo no planejamento;

– Adequada organização de conteúdos e inter-relação com outros aspectos do jogo: desde o Microciclo até a tarefa de treinamento;

– Principais aspectos metodológicos para o desenvolvimento de sessões de treinamento;

– Modelo de sessão prática de treino na Espanha.

 

Curso 2:  O treino de Organização Defensiva e Transição defesa-ataque em equipes de alto rendimento no Futebol

Responsável: Prof. Dr. José Guilherme

Objetivo Geral:  Transmitir conhecimentos teóricos e empíricos sobre o tema específico, que permita uma intervenção didática e metodológica nos contextos de planificação e operacional do processo de treino.

Ementa:

  • “Leitura” do jogo de Futebol;
  • Momentos de jogo e sua interação;
  • Princípios e subprincípios de jogo;
  • Organização defensiva e transição ofensiva;
  • Construção de sequências metodológicas;
  • Modelo de sessão prática de treinamento em Portugal.

Curso 3 – Parte 1: Variabilidade Inter e Intraindividual na resposta ao Exercício

Responsável: Prof. Dr. José Afonso

Objetivo Geral: A prescrição de exercício, seja em contextos competitivos, seja em contextos de saúde, tem sido fortemente baseada em diretrizes que, mais ou menos fundamentadas, não deixam de constituir receitas genéricas, não raras vezes pouco apropriadas para as abordagens dos casos individuais. Ademais, todos os casos são, por definição, individuais, pois serão sempre pessoas concretas que terão de realizar os programas de treino. Nos últimos anos, tem-se percebido que existe uma tremenda disparidade nas respostas ao treino e, igualmente, que as diretrizes atuais nem sempre se baseiam em dados fundamentos. Existe, nomeadamente, uma excessiva confiança em estudos com severos problemas metodológicos e em valores médios, muitas vezes não refletindo a realidade populacional. Com efeito, os valores médios de resposta tendem a ser acompanhados de enormes desvios-padrão, o que coloca dúvidas sérias à utilização de valores médios enquanto base para estipular quaisquer diretrizes. A Teoria e Metodologia do Treino Desportivo há muito que prega o fundamental princípio da Variabilidade Inter- e Intraindividual na resposta ao treino. Na prática, porém, julgamos que este princípio tem sido subalternizado, devendo ele ser evidênciado e assumindo um papel absolutamente nuclear na prescrição e monitorização do exercício.

Ementa:

Variabilidade inter- e intraindividual na resposta: o que significa?

  1. Variabilidade interindividual. Exemplos práticos com base na biomecânica de movimentos típicos do treino de força.
  2. Variabilidade intraindividual no tempo. Adaptação, histórico, epigenética, mentalidade/intenção.
  3. Variabilidade à luz do princípio da especificidade.
  4. Variabilidade à luz do princípio da monotonia.
  5. Variabilidade à luz do princípio da complexidade do treino.

Reconceitualizar o conceito de carga de treino.

  1. Carga externa vs. carga interna.
  2. Movimento externo vs. ações internas (casos de movimentos idênticos, mas realizados, internamente, de modo distinto).
  3. Carga ‘física’ e outras dimensões da carga.
  4. Para lá da intensidade e do volume: complexidade, densidade, direção e monotonia da carga.

Das diretrizes para uma prescrição individualizada.

  1. Importância de conhecer as diretrizes.
  2. Importância de desrespeitar as diretrizes.
  3. Testar os testes:
    1. Sensibilidade e especificidade.
    2. Valor preditivo positivo e valor preditivo negativo.

Number Needed to Treat e Number Needed to Harm (Número necessário para tratar e número necessário para prejudicar).

  1. Curvas de Receiver Operator Characteristics (Características do Operador do Receptor).
  2. Testar valores de corte com diferentes amostras.
  3. Que parâmetros avaliar? E qual dos testes disponíveis escolher?
  4. Dos valores centrais para os valores de dispersão.
  5. Das probabilidades para o caso.

Variabilidade na resposta ao treino: o que sabemos hoje?

  1. Treino de potência.
  2. Treino de hipertrofia muscular.
  3. Treino de alongamentos dinâmicos.
  4. Treino de alongamentos estáticos.
  5. Reabilitação cardíaca.
  6. Reabilitação pulmonar.
  7. Curvas de aprendizagem em contexto de Aprendizagem Motora.
  8. Contínuo de responsividade: dos non-responders aos hyper-responders (não respondedores aos hiper-respondedores).
  9. Outliers: complexidade na análise dos seus padrões e paradoxos nas interpretações a partir destes sujeitos.

E a periodização desportiva?

  1. Periodização enquanto forma específica de planejamento.
  2. Dinâmica de cargas e forma desportiva.
  3. Previsão de direção, magnitude e timing das adaptações.
  4. Variação versus periodização: o que a literatura efetivamente vem suportando.
  5. Auto-organização, emergência e novidade.
  6. Sensibilidade às condições iniciais e exponenciação de erros.
  7. Known unknowns e unknown unknowns (Desconhecidos conhecidos e desconhecidos desconhecidos).
  8. A importância de programas variados não periodizados.

Caminhos futuros

  1. Conhecer as diretrizes, mas apostar na individualização.
  2. Apostar no planejamento genérico, não na periodização.
  3. Event-Driven Architecture aplicada ao processo de prescrição e monitorização do exercício.

 

Curso 3 – Parte 2: A importância do Treino Assimétrico no Desporto

Responsável: Prof. Dr. José Afonso

Objetivo Geral: A simetria tem sido excessivamente valorizada no treino desportivo, em especial na preparação física. Todavia, o ser humano é apenas grosseiramente simétrico, sendo portador de inúmeras assimetrias, iniciadas desde cedo no processo de desenvolvimento embriológico. Essas assimetrias – musculares, fasciais, neurais, vasculares, linfáticas, entre outras – tendem a ser acentuadas pelas rotinas cotidianas (p.e., mastigar, conduzir, abrir portas ,…). Ademais, muitas assimetrias podem mesmo ser benéficas para o desenvolvimento da lateralidade e performance em inúmeras atividades. Mesmo em desportos teoricamente mais simétricos, ou nos quais a simetria seria beneficiada (seja por questões estéticas, seja por questões de performance), raramente se obtêm os mesmos resultados e as assimetrias funcionais parecem ser incontornáveis. Neste curso, iremos argumentar a favor do treino assimétrico no desporto. Iremos, ainda, verificar que o treino dito simétrico não é, efetivamente, simétrico. Além das questões da performance, serão igualmente analisadas as relações entre simetria e lesões.

Ementa:

1. O ser humano – esse ser assimétrico

1.1. Desenvolvimento embriológico, especialização tecidular e estabelecimento de assimetrias fundamentais.

1.2. Desenvolvimento neurológico, especializações cerebrais, lateralidade e tempos de reação.

1.3. Assimetrias anatómicas – tronco, membros superiores e membros inferiores.

1.4. Assimetrias oculares, informação visual e controlo postural.

1.5. Assimetrias no reino animal – locomoção, mastigação, etc.

 

2. Pseudosimetria no desporto

2.1. Trabalho de força bilateral.

2.2. Trabalho de força unilateral, realizado para ambos os lados.

2.3. Ações desportivas em modalidades tipicamente simétricas: simetria aparente versus real.

2.4. Ações desportivas simétricas em modalidades tipicamente assimétricas: simetria desejada versus simetria real.

 

3. Antecedentes da assimetria

3.1. Matéria e antimatéria.

3.2. Quebra espontânea de simetria.

3.3. Assimetria enquanto fator organizador e catalisador da organização da matéria.

3.4. Assimetria enquanto fator necessário para a existência do tempo.

3.5. Folding proteico.

 

4. Assimetria no desporto.

4.1. Movimentos dominantes em modalidades predominantemente assimétricas.

4.2. Assimetrias bilaterais e anteroposteriores resultantes dessas assimetrias.

4.3. Análise de casos: rotação medial vs. lateral do ombro.

4.4. Análise de casos: extensores vs. flexores do joelho.

4.5. Avaliações isocinéticas e realidade.

4.6. Especificidade versus compensação: lateralidade.

4.7. Especificidade versus compensação: anteroposterior.

4.8. Assimetrias e lesões: o que sabemos realmente?

 

Curso 4: Treinamento para utilização do Sistema de Avaliação Tática no Futebol (FUT-SAT)

Responsáveis: Prof. Guilherme Machado e Prof. Ms. Felipe Moniz

Objetivo Geral: Capacitação na utilização e aplicação do Sistema de Avaliação Tática no Futebol (FUT-SAT).

Ementa:

  • Aplicações do FUT-SAT no contexto de clubes e escolas de futebol e pesquisas;
  • Apresentação dos princípios táticos;
  • Capacitação no software de análise do FUT-SAT;
  • Avaliação de jogadores utilizando o FUT-SAT;
  • Capacitação no teste de campo;
  • Utilização do relatório no contexto do treinamento.

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